habitam no seu peito medonhas criaturas que lhe devoram as entranhas são como máquinas inquietas e estridentes
angustiado
crava as unhas no peito abre-o com ardor de lá uma pequena árvore sai suas pequenas raízes logo se apressam a agarrar a terra macia ele alimenta-a depois ali sentado regando-a sempre sempre que sente seus lábios secarem
tempo passa
depressa se torna uma árvore uma árvore como já teve frondosa e carregada de frutos agora paciente resta-lhe esperar esperar por Ela que venha colher os frutos renovados